quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Momento Retrospectiva
Iniciei meu 3º semestre de faculdade; arrumei meu primeiro estágio; me desesperei pela primeira vez no trabalho; corri atrás de matérias; perdi matérias boas; ganhei matérias melhores ainda; criei um blog; falei besteiras; passei por um triz na cadeira de jornalismo impresso; terminei meu terceiro semestre.
Curti as férias prolongadas pela gripe suína; me entresteci pela morte de um ídolo; fiz piada com a morte de um ídolo; adiantei uma cadeira da universidade; deixei uma cadeira para trás; saí do estágio; entrei para uma banda de pagode; entrei para uma banda de bailão; saí de uma banda de pagode e já entrei em outra; toquei sem receber nada por isso; toquei pagando por isso; toquei recebendo por isso; toquei por amor; me apaixonei; me decepcionei; fiz besteiras; reconheci as besteiras que fiz e pedi perdão; fui perdoado; me encantei pelo trabalho na TV; me encantei mais ainda pela fotografia; participei de projetos; terminei meu 4º semestre; continuei falando besteiras; continuei meu blog; dei presentes; fui presenteado; sorri; chorei; errei; sonhei; vivi.
É, 2009 foi um bom ano. Mas tenho certeza que 2010 será muito, muito melhor.
Um excelente Ano Novo a todos.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Brincando de radiojornalismo
Entre violinos e guitarras
PS: Sim, a matéria saiu há quase dois meses, mas só hoje lembrei que ainda não a havia postado.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Um pouco de Faustão
Domingão
- Esse horário é jogo duro, o cara tem que agradar pai, mãe, nona, cachorro ta todo mundo vendo TV no domingo de tarde. Por isso não posso ser arrogante e querer dar uma de intelectual, tenho que ser cúmplice do público, levar pra lá o que ele quer ver. Se fosse por mim, 90% dos artistas que cantam no programa não iriam, não tocam na minha casa. Sabe por que existe espingarda de dois canos? Pra matar dupla sertaneja. Agora, tem que ter o limite entre o popular e o apelativo. Podem ver, todos os programas que partiram pra apelação pura saíram do ar.. O próprio público abandona.
Big Brother
"Eu acho uma desgraça, ruim, uma merda mesmo. O Big Brother é um fenômeno que só faz mal pra televisão, dá a impressão de que todo mundo que trabalha no meio vive de festa, é vagabundo. Além do mais, o programa deveria mostrar todas as camadas sociais, fazer um confronto mesmo. Em vez disso bota lá garotão com garotona pra ver quem vai se pegar. Olha o Alemão, o cara é simpático e tal, mas saiu do BB e foi dançar no meu programa. O que aconteceu? O próprio público mandou ele pra casa. Depois foi pro Fantástico e só fez merda."
Novelas e panelas
"Acho novela um troço horrível, não assisto. Aliás, se tivesse que ser pago pra ver televisão eu queria o dobro do que ganho. Não que eu ache novela mal feita, mas tem um problema de ritmo: ou é muito lenta, ou muito afobada. Além do mais, hoje em dia o autor manda mais do que o diretor, então sempre escala os mesmo atores, é uma panela. Aí fica só aquele chiadinho carioca, um saco mesmo".
Independência RS
"Acho que o Rio Grande do Sul tinha mesmo era que se separar do Brasil, falando sério. Vocês têm aqui um nível de educação superior, além de uma série de outras coisas. O gaúcho tem uma qualidade que falta ao Brasil, ele sabe se posicionar, toma partido, tem um talento nato pra isso. No resto do país é todo mundo em cima do muro, o que é péssimo em todos os sentidos. Falando como paulista, garanto: a maioria dos brasileiros tem inveja dos gaúchos."
Confesso que até hoje me questiono se essas falas são de fato do Faustão. Mas acredito na veracidade da história. Até porque, antes de se tornar o apresentador mais chato do Brasil, ele foi um jornalista de renome. Além disso, é inegável que ele tem um nível cultural respeitável e que sabe o que diz. De qualquer forma, ganhou um pouco do meu respeito, e porque não, minha admiração.
Telejornal(2)
domingo, 6 de dezembro de 2009
Divagando sobre a amizade
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Tenha um natal mais feliz
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Enquanto se espera
Telejornalismo
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Escreva a mão
sábado, 21 de novembro de 2009
Da inutilidade do Enade à ineficiência do Enem
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Guerra urbana e o prenúncio apocalíptico
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Dia Internacional da Música, mas...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
The Voca People
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O taxista sem nome
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Música, chuva e lama
Nova edição do Focas do Q?
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Meu primeiro boletim
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Das coisas ridículas da televisão
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
E a cada domingo...
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Medo de Influenza
Jornalismo Musical
quarta-feira, 29 de julho de 2009
...
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Divagando...
As férias já estão na reta final. Falta pouco mais de uma semana para voltarmos à rotina de provas, trabalhos, noites em claro. Confesso que esse semestre me deixou dúvidas. Por conta das inúmeras tarefas que assimilei, quase peguei exame em uma cadeira de jornalismo impresso. Decidi novamente sair do jornal e não voltar a estagiar nesse próximo semestre. Estou tocando em 3 bandas, e isso exige tempo e dedicação. Ao mesmo tempo, quero aproveitar ao máximo os ensinamentos de cada cadeira, sem as distraçoes de um estagio. Como um grande professor me disse certa vez, "aproveite bem o que cada professor tem a lhe ensinar, porque isso é a única coisa que jamais poderão roubar de você".
Quanto ao jornalismo, é lógico que não abandonarei o curso. A única certeza que adquiri no semestre que decorreu é de que não nasci para as salas de redação de um jornal impresso. Mas esse semestre tenho minha primeira cadeira de tele. Quem sabe eu descubra definitivamente o que quero diante das cameras.
Bom, depois de falar tanta coisa desinteressante, volto a postar, e prometo que atualizarei frequentemente o blog. Quando tiver algo realmente interessante para falar eu posto, mas é muito bom estar de volta.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Relembrando 1808
Há ainda muitas especulações, teorias (conspiratórias ou não), incertezas. Alguns acreditam que Hipólito da Costa, apesar de defender ideais libertários em eu periódico, encontrava-se com a monarquia, servia-se do dinheiro dos poderosos que tanto criticava e, talvez, até mantivesse pactos com aqueles que, antes, proibiam a publicação de tais influências contra o regime monárquico. Para saber se é verdade basta procurar, há registros históricos que detalham esses "boatos". Críticos afirmam que o Correio, mesmo sendo (em teoria) contra o governo, não passava de um periódico vendido a ele. Se é verdade, eu não sei. Infelizmente ainda não consegui estudar o assunto com tal profundidade. Mas será que o fato tira o brilhantismo dessa data? Afinal, como comunicadores, ou estudantes da área, deveríamos nos orgulhar ao invés de procurarmos razões ou teorias incertas sobre um jornal que dava a luz a novos ideais (liberté, égalité, fraternité), um periódico estatal que não trazia nada de interesse público ou sobre supostos sinais do primeiro caso de corrupção entre a imprensa e o governo brasileiro.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Estaremos ignorando seu gerundismo
terça-feira, 12 de maio de 2009
Ah, inveja...
terça-feira, 5 de maio de 2009
Quero entrevistar o Álvaro
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Atualizando
terça-feira, 28 de abril de 2009
Pede pra sair seu 05...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
E a tortura começa...
Quinta-feira, 09 de abril de 2009
O mais difícil não é ficar sem ver TV, mas lembrar que devo ficar sem ver TV. Já pela manhã, antes de sair de casa, ouvi ao longe o som da televisão no quarto de minha mãe. O dia foi tranquilo, e nem lembrei da promessa de que iniciaria esse trabalho hoje. Cheguei em casa perto das 20h. Como de costume, meus avós estavam assistindo a novela. Apenas para contextualizar, vim passar o feriadão na casa dos meus avós, em Rio Pardo. Minha mãe permaneceu em Lajeado. Sentei à mesa para descansar e sem perceber, assisti um pedaço do JN também. Após o banho, fui jantar e mais uma vez o televisor chamou minha atenção. É incrível como nem percebemos algo tão marcado em nossas vidas. Um simples ritual diário de sentar-se com a família para assistir ao noticiário ganha outro significado quando temos consciência disso. Mas resisti. No momento em que recordei a promessa e o trabalho desviei o olhar da televisão. Minha avó continuou assistindo. A única coisa que ainda me atrai é o som. Ouvir a novela das 9, a Juliana paes, o Toni Ramos, e companhia ainda desvia minha atenção. Mas não posso simplesmente pedir para que minha avó desligue a televisão. O calvário é meu e não pode ser compartilhado. Prefiro pensar que amanhã tudo será mais fácil.
Sexta-feira, 10 de abril de 2009
A manhã foi tranquila. Devido ao feriado, acordei perto das 10h. Sai para buscar algumas partituras e nem lembrei do trabalho. Durante a tarde também foi normal. Já adquiri o hábito de não assistir TV nesses horários. Normalmente estou em aula e depois vou para o trabalho. À tardezinha, fui ver minha namorada. Não se preocupem, nenhum detalhe sórdido será relatado aqui. Apenas assistimos filme (Procurando Nemo, que ela adora). Não recordo a professora ter mencionado ser proibido assistir DVD, então, acredito estar isento quando se trata de filmes. De qualquer forma, sendo proibido ou não, não vou deixar de assistir. O grande problema foi quando meus sogros chegaram e foram assistir novela. Tentei desviar o olhar, mas se nem na casa de meus avós me sinto no direito de pedir para que desliguem a televisão, tampouco isso aconteceria na casa de meus sogros. Apenas sugeri que fôssemos para o computador, tentando fugir da tentação de olhar a novela das seis uma vez mais. De noite assisti outro filme. Se cineminha for proibido, já desobedeci todas as regras do trabalho.
Sábado, 11 de abril de 2009
Passei grande parte do dia fora de casa. Ao acordar, estudei. Logo após o almoço sai para o ensaio. Não há muito o que contar. Normalmente não chego perto da televisão nos sábados. Dessa vez não foi diferente. De noite fui à casa de uma amiga. Tocaríamos naquela noite no Taquari, um conhecido clube da cidade, no aniversário de um Piquete. A correria do dia tornou a tarefa mais tranquila...
Domingo, 12 de abril de 2009
Feliz Páscoa. Eu, meu tio e meus avós acordamos cedo. Viemos passar a Páscoa em Lajeado com miha mãe. Durante o almoço, sentei de costas para a TV para evitar riscos. Após, deitei no sofá e acabei cochilando. Mas assisti um pedaço de "Madagascar" - eu avisei que não deixaria de ver os filmes. Durante o resto do dia foi fácil. Apenas vi o Faustão quando passei, quase de noite, na frente do televisor ligado.
Segunda-feira, 13 de abril de 2009
O dia ainda não terminou mas "deu tudo certo". De manhã, em aula, passei uma vez em frente ao televisor colocado no bolco 5. Só deu tempo de ver a imagem das "Três espiãs" antes de lembrar do trabalho. À tarde, fiquei trancado em meu quarto. Não trabalhei hoje. Digamos que a crise financeira me forneceu um período de férias - forçada. Mas isso não vem ao caso. Em outro post eu conto melhor essa história (e tenho ainda que contar sobre minha relação com a música, algo que prometi há um bom tempo). Passei a tarde tocando para não cair novamente na tentação. A única coisa que sei é que hoje de noite, na Tela Quente, o filme será "Se Eu Fosse Você". Faz tempo que quero ver esse filme. Não vou perder. E o trabalho? Já disse que não vou deixar de assistir aos filmes. Nos intervalos eu saio. Volto apenas quando recomeçar o filme. Que argumento fraco não é? Amanhã quem sabe eu comece a levar mais a sério o trabalho... ou não.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
O calvário
Amanhã começa meu calvário. Como assim? Já explico. Em meio a tantos trabalhos, um em especial veio desafiar os alunos de Teoria da Comunicação II com a Professora Ana Maria: ficar 1 MÊS sem assistir TV. Ahhh, moleza!! Moleza?? Logo que o trabalho foi solicitado, pensei que realmente fosse fácil, mas agora, com a data se aproximando, será que é tão simples? O objetivo é testar o quanto a televisão é importante em nossas vidas. Devemos fazer um diário contando o que sentimos sem a TV, se ela faz falta, se não faz... essas coisas. Vou tentar atualizar diariamente o Blog contando essa experiência. Mas, devido ao feriadão, a primeira postagem será apenas segunda-feira. Um resumão do final de semana. Então, boa sorte a todos nessa peleia...
Maldito Super Size Me. Tinha que dar idéia para a professora?? Bom, pelo menos já assisti a final do Big Brother...
terça-feira, 31 de março de 2009
Supremo julgará destino do Jornalismo
A obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão será julgada amanhã à tarde, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Após sete anos de espera, o Recurso Extraordinário 511961 receberá a sentença e irá decidir o futuro de profissionais e estudantes da área. O julgamento está previsto para as 14h e será transmitido ao vivo pela TV Justiça.
A discussão teve início em outubro de 2001, quando a juíza substituta Carla Rister, da 16ª Vara Cível da Justiça Federal, em São Paulo, suspendeu a obrigatoriedade do diploma para obtenção do registro profissional. Desde então, inúmeras batalhas foram travadas e a categoria tem lutado para comprovar a constitucionalidade da exigência do diploma. Em nobembro de 2006, algumas decisões de juízes deram ganho de causa a profissionais que trabalhavam em veículos de comunicação sem formação acadêmica para que pudessem exercer a profissão.
O presidente da Federação dos Jornalistas, Sérgio Murilo, acredita que o julgamento do Supremo Tribunal deverá acompanhar a decisão dos tribunais inferiores, favoráveis a manutenção do diploma. Em carta aberta do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) ao STF, o Presidente do FNPJ, Edson Luiz Spenthof, defendeu que a luta pela obrigatoriedade do diploma, é também a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos e das cidadãs brasileiras: “os direitos-irmãos de manifestação do pensamento e de acesso à informação”.
Entretanto, dos 11 ministros que farão parte da corte, 6 já se mostraram, de alguma forma, contra a exigência do diploma. Entre eles está o presidente do Supremo e relator do caso, Gilmar Mendes. Em 2006, Mendes relatou uma medida cautelar que garantia o exercício da profissão para os profissionais sem registro. Mas ainda há tempo para que os ministros possam rever suas posições. Tempo para que o destino de toda uma categoria seja definido. Neste 1º de abril, dia da mentira, espera-se anciosamente que a verdade prevaleça.