quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Momento Retrospectiva

Em 2009:

Iniciei meu 3º semestre de faculdade; arrumei meu primeiro estágio; me desesperei pela primeira vez no trabalho; corri atrás de matérias; perdi matérias boas; ganhei matérias melhores ainda; criei um blog; falei besteiras; passei por um triz na cadeira de jornalismo impresso; terminei meu terceiro semestre.
Curti as férias prolongadas pela gripe suína; me entresteci pela morte de um ídolo; fiz piada com a morte de um ídolo; adiantei uma cadeira da universidade; deixei uma cadeira para trás; saí do estágio; entrei para uma banda de pagode; entrei para uma banda de bailão; saí de uma banda de pagode e já entrei em outra; toquei sem receber nada por isso; toquei pagando por isso; toquei recebendo por isso; toquei por amor; me apaixonei; me decepcionei; fiz besteiras; reconheci as besteiras que fiz e pedi perdão; fui perdoado; me encantei pelo trabalho na TV; me encantei mais ainda pela fotografia; participei de projetos; terminei meu 4º semestre; continuei falando besteiras; continuei meu blog; dei presentes; fui presenteado; sorri; chorei; errei; sonhei; vivi.

É, 2009 foi um bom ano. Mas tenho certeza que 2010 será muito, muito melhor.
Um excelente Ano Novo a todos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Brincando de radiojornalismo

Esse podcast foi produzido por mim e pelas colegas Viviane Moura e Lindiara Hagemann, para a disciplina de Teoria da Comunicação I. Nosso trabalho falava sobre o Radiojornalismo no Brasil e o podcast era um dos instrumentos de auxílio para a explicação do conteúdo. Tanto o roteiro quanto a edição foram feitos por mim.

Entre violinos e guitarras

Eu havia esquecido de postar aqui no blog a matéria feita por mim e pelo colega Luís Eduardo Bandeira para o projeto Focas do Q?, parceria entre a Unisc e a Gazeta do Sul. De qualquer forma, para quem ainda não leu, ela segue abaixo.



PS: Sim, a matéria saiu há quase dois meses, mas só hoje lembrei que ainda não a havia postado.

Coberturas

Último trabalho de foto do semestre.


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um pouco de Faustão

Essa semana, um e-mail que li chamou bastante minha atenção. O assunto já é velho, e talvez batido. Mas o fato de ainda estar circulando por e-mail me deixou intrigado. O e-mail continha uma transcrição de uma palestra do apresentador Fausto Silva na Semana da Comunicação em Porto Alegre, em 7 de novembro de 2007. Abaixo a transcrição:

Domingão
- Esse horário é jogo duro, o cara tem que agradar pai, mãe, nona, cachorro ta todo mundo vendo TV no domingo de tarde. Por isso não posso ser arrogante e querer dar uma de intelectual, tenho que ser cúmplice do público, levar pra lá o que ele quer ver. Se fosse por mim, 90% dos artistas que cantam no programa não iriam, não tocam na minha casa. Sabe por que existe espingarda de dois canos? Pra matar dupla sertaneja. Agora, tem que ter o limite entre o popular e o apelativo. Podem ver, todos os programas que partiram pra apelação pura saíram do ar.. O próprio público abandona.
 

Big Brother
"Eu acho uma desgraça, ruim, uma merda mesmo. O Big Brother é um fenômeno que só faz mal pra televisão, dá a impressão de que todo mundo que trabalha no meio vive de festa, é vagabundo. Além do mais, o programa deveria mostrar todas as camadas sociais, fazer um confronto mesmo. Em vez disso bota lá garotão com garotona pra ver quem vai se pegar. Olha o Alemão, o cara é simpático e tal, mas saiu do BB e foi dançar no meu programa. O que aconteceu? O próprio público mandou ele pra casa. Depois foi pro Fantástico e só fez merda."
 

Novelas e panelas
"Acho novela um troço horrível, não assisto. Aliás, se tivesse que ser pago pra ver televisão eu queria o dobro do que ganho. Não que eu ache novela mal feita, mas tem um problema de ritmo: ou é muito lenta, ou muito afobada. Além do mais, hoje em dia o autor manda mais do que o diretor, então sempre escala os mesmo atores, é uma panela. Aí fica só aquele chiadinho carioca, um saco mesmo".
 

Independência RS
"Acho que o Rio Grande do Sul tinha mesmo era que se separar do Brasil, falando sério. Vocês têm aqui um nível de educação superior, além de uma série de outras coisas. O gaúcho tem uma qualidade que falta ao Brasil, ele sabe se posicionar, toma partido, tem um talento nato pra isso. No resto do país é todo mundo em cima do muro, o que é péssimo em todos os sentidos. Falando como paulista, garanto: a maioria dos brasileiros tem inveja dos gaúchos."




Confesso que até hoje me questiono se essas falas são de fato do Faustão. Mas acredito na veracidade da história. Até porque, antes de se tornar o apresentador mais chato do Brasil, ele foi um jornalista de renome. Além disso, é inegável que ele tem um nível cultural respeitável e que sabe o que diz. De qualquer forma, ganhou um pouco do meu respeito, e porque não, minha admiração.

Telejornal(2)

Conforme prometido, aqui está nosso telejornal pronto.


domingo, 6 de dezembro de 2009

Divagando sobre a amizade

Como disse certa vez Martin Luther King, ao meu ver, uma das mentes mais brilhantes e justas do século passado, "o amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo." Amizade é amor. É um amor diferente daquele que sentimos por nossos familiares. É diferente daquela relação homem-mulher. É um amor em que não importa credos, posicionamentos políticos, sexualidade. Alguns dizem que "amigos são os irmãos que podemos escolher." Para outros "amigos são anjos que nos deixam de pé quando nossas asas têm problemas em se lembrar como voar." De qualquer forma, amigo de verdade é aquela pessoa com quem podemos contar a qualquer hora do dia. É aquela pessoa que estará ao seu lado nos jantares e que não desgrudará de você quando estiveres com um problema. É aquela pessoa que te apoia mesmo quando você faz algo errado. Te compreende, escuta, aconselha, e não te julga. É sensível o bastante para perceber pelo teu olhar, pelo teu tom de voz ou simplesmente pela tua presença, quando as coisas não estão indo tão bem. Amigos são seres raros e especiais. Ter um amigo é ter um tesouro, muitas vezes ambicionado por muitos. Só que amizade é amor. E algumas vezes, a linha tênue entre amor/amizade e amor/paixão é ultrapassada, mesmo inconscientemente. Não dá-se conta de que as coisas estão se confundindo. Mas aquele convívio é tão especial. No fundo, se sabe o que está acontecendo, mas é difícil admitir. Não se quer aceitar que aquela amizade, um sentimento tão puro, verdadeiro, se transforme em uma paixão. Não se pode aceitar que aquela confiança e o desejo de estar um na presença do outro, esteja se transformando em desejo de estar um nos braços do outro. Só que tudo continua mudando. Ela ainda te trata da mesma forma, como a amiga especial que sempre foi, mas agora seu olhar mudou. Você sabe que está apenas confundindo as coisas, mas cada vez que sente a presença dela, seu perfume, seu abraço; cada vez que lembra do seu olhar - aquele olhar que parece ver sua alma - surge uma esperança. "Talvez não seja ilusão", pensa-se. Mas é. Quando se volta à realidade, percebe novamente que está apenas confundindo as coisas. Aquele jeito meigo, inocente, aqueles olhos doces, o sorriso, conjunto de fatores que encantaram, envolveram, hipnotizaram. De repente, a amizade se fragiliza. Aqueles, antes amigos queridos, agora se afastam. No fundo, se sabe que ela te adora e que deseja sua amizade acima de tudo. Mas não é mais possível se sentir a vontade. Mas por mais que se negligencie, é impossível esquecer. "Mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões."(William Shakespeare).

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sob a ótica da Rotina

Em primeira mão, o trabalho de Fotografia em Jornalismo II sobre Rotina, recém diagramado.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tenha um natal mais feliz

Quando criança, sempre quis escrever uma carta ao Papai Noel. Mas minha cabeça infantil se questionava se as cartas poderiam realmente chegar tão longe. Afinal, será que aquele carteiro bondoso que deixava a correspondência lá em casa, iria mesmo até o Polo Norte apenas para entregar minha cartinha? Então, nunca escrevi a tal carta. Na verdade, sinto que aquela magia do natal está morrendo em mim. Sinto saudades do tempo em que um pinheiro iluminado e carregado de enfeites e presentes me encantava. Saudades do tempo em que acreditava, realmente, que "seja rico ou seja pobre o bom velinho sempre vem". Acredito que o fato de crescer e conhecer a realidade, saber que há crimes nas ruas, políticos desviando verbas públicas, mulheres que usam nomes de frutas para vender a imagem de seu corpo, tudo isso me fez perder a crença de que as coisas podem ser diferentes. Entretanto, aquilo que muitos chamam de "espírito de natal", revive, a cada ano, em muitas crianças. Muitas não, milhares, milhões. Para quem duvida, basta fazer uma rápida visita ao posto de correio mais próximo. Crianças escrevem para o Papai Noel, na esperança de que o futuro possa ser diferente. Tudo que falei até agora, foi apenas para reforçar minha dica: tenha um natal mais feliz. Como? Basta adotar uma cartinha no correio. Muitos não têm noção dos pedidos que são realizados. Crianças pedem um simples panetone para terem o que comer na virada do dia 24. Outras pedem um par de tênis "pode ser usado", dizem elas. Enquanto muitos de nós estaremos em nossas casas, saboreando uma bela ceia, ou festejando em algum lugar, qualquer lugar, crianças sorriem pelo simples fato de poderem comer uma fatia de panetone, ou por sentirem a alegria de abrir um presente. Ele não precisa ser colocado em baixo de um pinheiro. Não há necessidade de luzes coloridas ou enfeites. A única alegria é saber que eles também puderam festejar esse natal. Não quero que ninguém se sinta culpado. Não estou dizendo para não aproveitarem seu natal, ou deixarem sua ceia de lado. Seria hipocrisia de minha parte, já que também irei festejar. A única coisa que digo, que ressalto, e que peço, é que adotem uma cartinha. O melhor presente que se pode ganhar no natal é a satisfação de saber que você fez uma criança sorrir.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Enquanto se espera

O olhar se perde, longe. Não importa se sentados, ou de pé, todos esperamos. Esperamos algo que talvez nunca chegue, ou que não venha a tardar. Esperar é um ato que torna todos iguais, não importando as diferenças. É claro que uns esperam mais, outros menos. Alguns, nunca perceberam que estão à espera, e é provável que nunca venham a perceber. Esperar não tem limites. Pode ser reduzido ao simples ato de sentar-se em uma parada de ônibus enquanto aguarda seu destino. Também pode ser a eterna espera pela eternidade. Ou simplesmente, aguardar um sentido para tudo, para a vida, para o amor, para a morte. Esperar ser reconhecido, por alguém, não importa quem seja. Esperar existir, e não ser apenas mais um. Tempos de solidão esses, em que esperamos sós, em meio à multidão.

Telejornalismo

Essas são algumas das fotos da gravação do nosso primeiro telejornal, para a disciplina de Telejornalismo, ministrada pela professora Fabiana Piccinin.

Os créditos das fotos são de Viviane Moura.


Ao meu lado, a colega Yaundé Narciso.



O telejornal durou cerca de cinco minutos. Mais do que suficiente para o nervosismo tomar conta.
O resultado poderá ser conferido a partir da próxima semana, quando o vídeo será disponibilizado aqui no blog.





Jovem Foca