sábado, 30 de outubro de 2010

Velhas novidades

Ainda não tinha conseguido tempo para postar novamente. Esse breve texto é apenas para não deixar o blog desatualizado. E também, para contar para aqueles que ainda não sabem que o Momento Mistério faturou mais um prêmio. Lembram que faturamos um no SET da Puc? Pois bem, agora a premiação foi no 3º Prêmio Anual de Comunicação da UFSM, de Santa Maria. O programa venceu a categoria "Programa de Radiojornalismo". Para quem ainda não ouviu o programa, aqui está o link. Bom, e o que mais posso dizer para encerrar esse breve post? Ah, sim. Tem blog novo no ar, feito para a disciplina de Jornalismo Online. É o Voz e Violão, um blog feito para aula e que eu pretendo dar continuidade, mesmo após encerrar a cadeira. Ah, e tem outra novidade não tão importante assim, mas que seria legal de compartilhar. Estou namorando um Tablet. Na verdade, queria um Ipad, mas como ele não está muito acessível, procurei algumas alternativas. A melhor que encontrei foi essa, com sistema operacional Android 2.2. E pensar que o post de hoje seria bem diferente. Eu queria falar sobre pessoas que andam de carro com som a todo volume. Perdi a chance de fazer outro post polêmico (droga). Mas oportunidades para vocês me xingarem não faltarão, podem ter certeza.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dez livros para salvar do Apocalipse

Há mais ou menos duas semanas, na aula de jornalismo online, enquanto falávamos sobre livros, filmes, seriados e afins, o professor Paulo Pinheiro comentou sobre um dos 10 livros que ele salvaria do Apocalipse. No início, confesso que apenas achei graça. Mas realmente, os livros citados pelo professor em aula merecem a eternidade. Infelizmente, ele não nos deu a lista completa. A justificativa foi, "são dez livros pra se salvar do Apocalipse! Não é bem assim pra decidir quais vão ficar de fora".

Talvez você esteja se perguntando, "mas afinal, porque salvar do Apocalipse?" Imagine, então,o seguinte cenário. Você está sozinho, no meio da rua, em um mundo destruído. O local pode ser um misto de "Livro de Eli" com "Resident Evil e "Eu sou a Lenda". Os zumbis estão por toda a parte e você é o único humano com inteligência e habilidade física para combatê-los e salvar o que sobrou da humanidade. E sua principal missão, no momento, é salvar os 10 livros mais geniais que já leu.

É importante lembrar que você está fugindo e lutando contra zumbis, então os livros devem estar em versão de bolso, para que caibam eu seu casaco (afinal, você não carrega mochila. Tudo que precisa está nos bolsos de seu sobretudo). Mas como escolher apenas 10 livros? Pois essa é a missão do professor Paulo Pinheiro. Ele nos dará sua lista com os 10 livros que ele salvaria do Apocalipse. Eu lerei os 10 (na verdade, já li alguns) e direi se eu também os salvaria. E o mais importante: se um dia você estiver nessa situação, fugindo de zumbis, terá em mente uma breve lista daqueles livros que merecem sua atenção. A partir do mês que vem, uma vez ao mês, o post será uma breve resenha sobre um dos livros indicados. Mas é claro, quem decide se vale a pena ler é você. Eu apenas te dou a dica.

domingo, 24 de outubro de 2010

Um pouco de Stock Car

Na manhã de hoje, estivemos na etapa de Santa Cruz do Sul da Stock Car. Aqui estão alguns registros daquilo que conseguimos ver da prova (porque o local onde estávamos limitava bastante nossa visão da pista).

 

 Um início meio embolado (como todo início de prova), mas os primeiros acidentes não ocorreram na parte da pista em que estávamos.
 











As brigas por posição começam a esquentar.









O momento em que Cacá Bueno saiu da pista e perdeu a chance de vencer a corrida. 






Outros erros dos pilotos durante a prova.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Novo Mural Diz Aí

Buenas galera. Aqui está, em primeira mão, o novo Mural Diz Aí, em sua edição pós-seacom. Os relatos dessa edição do jornal mural são dos monitoes da Agência A4. A cobertura da Seacom foi algo desgastante, cansativo e excepcional. Apesar de todo o tempo investido, trabalhando, e de todas as dificuldades enfrentadas, é indescritível o sentimento de trabalhar para produzir uma semana inteira de conhecimento (além sala de aula) para os colegas. Esperamos que gostem da nova edição, que logo estará espalhada pelos murais da comunicação.

DizAi_Pós_Seacom                                                            

Nos bastidores da Seacom

Pouca gente viu, mas nas horas em que não estávamos trabalhando na XV Seacom, descansávamos nas agências. Em uma dessas oportunidades, fizeram o vídeo que segue.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LS Jack na terra do Barril de Chopp

Foi tudo meio repentino. Até alguns dias antes da festa, o nome da banda não estava na programação. De fato, todos os anúncios, toda a publicidade da 26ªOktoberfest estava "incompleta", devido à introdução repentina de uma banda do sudeste do país. O grupo em questão chama-se LS Jack, uma das principais bandas brasileiras do início dos anos dois mil. Dona de sucessos como "Carla", "Uma Carta" e "Sem Radar", o conjunto carioca foi abalado, em 2005, por uma lipoaspiração mal-sucedida no vocalista, Marcus Menna. Em 2010, a banda voltou ao cenário nacional em uma turnê, com a volta de Menna.

O show estava marcado para as 21h, mas o atraso é habitual. Ainda assim, foi exagerado. O grupo subiu ao palco às 23:20, com mais público do que eu esperava. Em seu retorno ao sul do país, Marcus Menna subiu mancando levemente, com uma certa dificuldade em articular o pensamento. A banda começou a tocar, enquanto o vocalista dava "oi" ao público com uma certa dificuldade. Sim, ficaram sequelas. A introdução da música acabou, mas Menna perdeu o tempo de entrada da melodia. Um olhar rápido para o baixista Vitor Queiroz, que cantava a música, baixinho, para ajudar o vocalista a encontrar o ritmo. Enfim o LS Jack voltava à ativa.

A cada música que se iniciava, o olhar de Menna era desviado para Vitor Queiroz. O vocalista teve dificuldade de interagir com o público de forma constante e a insegurança estava marcada em sua voz. Ainda assim, cantou alguns dos principais sucessos da banda e mandou recados de agradecimento ao público, pela energia, pelo apoio e pela chance de fazer aquilo que mais gostam: tocar um bom rock'n roll. Todas as músicas foram recheadas com solos de guitarra e backing vocals. As canções variavam, ora tocavam alguma desconhecida, ora tocavam um de seus sucessos. Mas o público ainda estava na expectativa. Queriam mesmo era ouvir uma única canção. E foram atendidos.

Os presentes cantaram, desesperadamente, aquele que foi o maior sucesso da banda. O refrão de "Carla" ecoava pelos arredores da oktoberfest. Vozes de adolescentes, adultos, homens e mulheres em um uníssono. Mais do que um espetáculo musical, proporcionado principalmente pelo conjunto que acompanhou Marcus Menna, o sucesso da noite estava no apoio do público. É provável que sua voz nunca volte a ser a mesma. Menna perdeu a desenvoltura sobre o palco, parte de sua afinação e de sua auto-estima cantando. Mas mostrou que tem o apoio e a amizade dos seus companheiros de banda. Mais do que isso, conta com a compreensão do público, ainda fiel e apaixonado. O show era aberto e gratuito. Mas dinheiro algum poderia pagar a chance de assistir ao retorno daquela que já foi uma das melhores bandas do país.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tudo voltará ao normal

Sei que prometi voltar a postar frequentemente. Fiz essa promessa na segunda, se não me falha a memória. Mas a verdade é que tive uma semana do cão. É sério. Semana passada foi a minha primeira de trabalho. São 30 horas semanais de estágio na assessoria de comunicação do Hospital Santa Cruz. Após minha jornada diária de trabalho, corria para a Unisc, onde fui um dos cerimonialistas nas palestras da nossa semana acadêmica. A correria foi intensa, acreditem. Na sexta-feira, tudo terminou. Enfim, um final de semana inteiro para descansar. BANG! Errado.

Passei o sábado ensaiando e passando som. De noite, Toquei mais de 4 horas de baile (sim, voltei a tocar em bailes). Cheguei em casa no domingo por volta das 6:30 da matina. E às 14h já estava pronto para tocar novamente, desta vez pela banda marcial. No mesmo dia, ou melhor, na mesma tarde, voei para um salão comunitário onde tocaríamos novamente com a banda de baile. Na manhã seguinte, às 6:30 da manhã, enquanto muitos ainda roncavam e outros recém acordavam, já estava eu em um ônibus rumo a Santa Cruz do Sul. Um dia inteiro de trabalho. A noite de segunda-feira (pré-feriado) chegou com a esperança de sossego. Até que um amigo chega na frente de casa, de moto, com capacete extra. Veio buscar-me para irmos tocar, outra vez, em Rio Pardo, naquele mesmo salão comunitário da noite anterior. O relógio marcava 20h. E iríamos DE MOTO!!!

Nunca contei essa história por aqui, mas não tenho boas recordações relacionadas à motocicletas. Quando eu tinha cerca de 6 anos, meu pai, voltando para casa no meio da noite (morávamos em Passo do Sobrado, um lugarzinho bem próximo ao fim do mundo) sofreu um acidente, quebrou a perna e quase morreu. Ficou 50 dias internado, passou por várias cirurgias. E o pior: minha mãe achava que eu não sabia de nada! É claro que não conhecia os detalhes. Mas eu sabia que ele estava no hospital e que havia sofrido um acidente. E principalmente, sabia que estava vivo. Nunca esqueço da primeira vez que falei com ele enquanto ele estava no hospital. Ninguém havia me contado nada, ainda. Mas enquanto ouvia a voz dele, por telefone, imaginava ele falando comigo, sobre uma cadeira de rodas, triste. Ninguém precisou me contar nada. Eu sabia de tudo, sabe-se lá como.

Pois bem, desde então, não sou muito simpático a motos. E mesmo assim, o Everton estava aqui na frente de casa me esperando para voarmos até Rio Pardo. E quando digo "voarmos", tenham certeza que foi quase literalmente. A moto rasgou o asfalto no trajeto entre Santa Cruz do Sul e Rio Pardo. Chegamos em menos de 20 minutos (para se ter ideia, o tempo médio que um ônibus leva de um município a outro é 45 minutos). E o vento! E o frio! Pareço um chato reclamando, mas foi realmente terrível viajar naquele frio. E eu falei apenas do trajeto de ida. Mas ainda não mencionei que fui trazido de volta às 3h da matina, com mais frio, com mais vento e com muito mais sono. O resultado foi uma gripe das brabas que me derrubou durante o feriado e piorou no dia seguinte. E para terem ideia, ainda não estou totalmente recuperado.

Tá, parece um xororô brabo, uma desculpa chata e sem graça. Mas realmente não tive condições de colocar as postagens do blog em dia. E por isso, a postagem de hoje (e todos esses parágrafos que você não aguenta mais ler) é pra dizer que a partir da semana que vem, as postagens voltam ao normal. Voltarei a escrever duas ou três crônicas por semana, como vinha fazendo. E já tenho em mente alguns temas para os próximos textos. Então, não me abandonem (sim, isso é chantagem emocional). Por ora, não tenho mais o que dizer. Até porque, ficar aqui me explicando para vocês está me atrasando para a Oktoberfest. Mas pensando bem, se é para escrever pra vocês, vale a pena.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Crônica - Um dia de PRs: dos 3W ao "Eu já sabia"


Tudo começou com uma mão que tremia, uma voz que gaguejava e um olhar que não conseguia se firmar no papel. Era a blogueira Juliana Xavier que tentava concentrar-se durante o cerimonial da primeira palestra do dia, com Carolina Palma. Aliás, que dia! Uma programação inteira idealizada apenas por alunos. Mesmo estando longe do litoral, as golfinhas chegaram a tempo na cidade (sabe-se lá como). Sob olhares atentos, a palestrante da manhã, @carolpalma, iniciou seu discurso. Os focas twitteiros (inclusive eu) publicavam cada assunto tratado, cada frase de efeito, cada novo ideal. Sorridente, simpática e bela (muito bela), a golfinha mostrava que o resultado do sucesso profissional estava muito além do rostinho bonito. O público levantou questões e o mestre-raposão (sempre ele) saciou suas três curiosidades sobre o tema.

Durante a tarde, as palestrantes do dia encontraram-se. Era uma mesa de discussão proposta pelos três acadêmicos que organizaram a programação do dia (Juliana, Dennis e Matheus). O tema foi dividido por @carolpalma e @mairarolim. O objetivo era debater a importância do "fantástico mundo da internet", o acesso à dimensão dos pássaros azuis e das baleias voadoras, e qual o papel de focas, golfinhos, galos e afins na sociedade. Se há um consenso sobre o assunto, se chegaram a alguma conclusão em comum, ninguém sabe. Mas a proposta rendeu duas horas de boa conversa. E terminado o bate-papo, era a hora de Carolina Palma voltar para sua casa de três "Ws".

A noite chega e @mairarolim é a estrela. Mesmo com o cenário amedrontador (afinal, palestrar no anfiteatro do bloco 18 é algo que assusta), a golfinha tentou não demonstrar nervosismo. É verdade que não parava de "dançar" sobre o palco. Ainda assim, a PR (não a chame de RP) que veio da BOCA (e não chame a BOCA de agência) conquistou a atenção do público. Despojada, alegre e sem medo de mostrar-se como um ser-humano, gaguejou, sorriu e ensinou que o mais importante na comunicação é saber relacionar-se com as pessoas. Os exemplos da Olympikus - como o lançamento da nova camisa do Flamengo, aniversário do clube e o case "Eu já sabia" (sobre as Olimpíadas de 2016) - foram os pontos altos da noite, gerando perguntas e inquietações. E ao final, a sensação de mais um dia vencido, mais uma batalha travada e conhecimento adquirido. O dia foi das mulheres, mas o aprendizado independe do sexo. Elas dividiram um tema, uma mesa de discussão e a programação idealizada pelos acadêmicos. Surpresos pelo sucesso? Pois eu já sabia.

Terça de improvisos e incertezas



Todos esperavam o fracasso. Aliás, tudo indicava que iriam fracassar. O tão esperado Aquiles fora impossibilitado de vir. Atingido no calcanhar, era um visitante descartado. Mas, e agora? Todos no reino já haviam sido convocados para o pronunciamento do grande guerreiro. As golfinhas desesperavam-se, enquanto a Golfinha-mestra pensava em uma solução. Mas foi a Harpia-rainha quem resolveu a questão. Lembrou-se de um habitante, em um reino vizinho, que poderia ajudar. Ele não era um grande guerreiro/comunicador. Tampouco poderia ser chamado de foca ou golfinho. Mas o mago das leis colocou-se à disposição para passar um pouco de seu conhecimento aos habitantes do mundo da comunicação.

A notícia logo espalhou-se pelo mundo da twittolândia. Alguns incrédulos apenas reclamavam. A conversa não tinha apoio de música, vídeo ou slides. Nos primeiros minutos, o mago parecia deslocado. Era perceptível seu nervosismo. Ainda assim, a previsão não se confirmou. Pelo contrário, o visitante agradou o público. Cada fala era razão para uma nova discussão. Cada resposta gerava um novo questionamento, criando um diálogo contínuo. O fracasso virou sucesso.

A conversa continuou sem nenhum outro problema. Ninguém dormiu ou morreu entediado. Na verdade, a discussão estava muito efervescente. Até a Harpia-rainha manifestou sua posição e colaborou com a conversa. A arena de batalha fora transformada em uma área de transmissão conhecimento. Mas o tempo chegava ao fim. Os portais do mundo da twittolândia se fechavam enquanto o mago das leis pronunciava suas últimas palavras. Os guerreiros/comunicadores revoltavam-se pela falta de tempo para realizarem suas perguntas. A rainha agradecia ao mago pela sua colaboração, enquanto ele corria para voltar ao seu mundo antes do toque de recolher. E as golfinhas, felizes e sorridentes, apenas pensavam que, afinal, a noite não estava tão ruim assim.

Verdades e temores em uma noite de segunda-feira


Para você que teve preguiça de ir até o site da Seacom (mesmo vendo o link) e perdeu as crônicas sobre as palestras da XV Seacom, aqui vão elas. E amanhã, a crônica inédita sobre a palestra de quinta (crônica que ainda não consegui terminar pela falta de tempo e, principalmente, de horas dormidas - mas isso explico outra hora). Por enquanto, curtam os 3 textos já publicados ou releiam as velharias desse blog

A comida era liberada. O grande problema era a água com gás, distribuída acintosamente pelos garçons. Sim, odeio água com gás. Mas enquanto o povo comia, bebia e aplaudia os premiados no Intercom e no SET Universitário, anunciados pela voz marcante do MC oficial da comunicação, "ele" já estava por lá. Estava quieto, é verdade. Uma presença discreta que precedia os grandes momentos da noite. Mas esses momentos ainda teriam que esperar, pois a galera continuava comendo. Como reunir jornalistas, RPs, publicitários e produtores de mídia audiovisual em uma boca livre e exigir pressa na hora da refeição?

O mestre raposão (aquele mesmo, que tudo sabe, tudo vê) encaminhou a turma de comunicadores famintos até a arena de batalha. Corpo satisfeito, era hora de alimentar a massa cinzenta. "Ele" subiu ao palco, depois de alguns longos minutos de anúncios, pronunciamentos oficiais (mestre raposão e microfone: uma combinação perigosa) e muitos aplausos. Agora o momento era "dele". A postura lembrava a de um general. Mas o discurso contradizia a imagem inicial. Falando sobre comunicação em redes, lembrava que sobreviver nesse mundo perigoso e misterioso da internet é um desafio diário. A terra dos pássaros azuis e da baleia voadora também foi assunto recorrente.

A arena tinha um bom público. Não estava lotada, é verdade, mas era um número considerável de guerreiros da comunicação. As golfinhas vagavam de um lado para o outro, tentando deixar tudo perfeito. A Harpia Rainha, esposa do mestre raposão, também acompanhava o evento de seu trono real. Mas o silêncio ainda imperava no ar. Será que, em um grupo tão grande de guerreiros/comunicadores, ninguém tinha uma pergunta a fazer a "ele"? Novos fatos eram apresentados pelo convidado, novas pesquisas, novas visões sobre os mundos - o nosso e o da internet. Visões que nem sempre agradaram a todos os soldados e comandantes presentes. Mas, ainda assim, visões concretas de um mundo sólido que, a todo instante, desmancha-se no ar e vira bit.

Vídeos, flashs, risadas e momentos de tensão acompanhavam cada grande momento da fala do convidado. E ainda assim, o silêncio tomava conta. "Perguntas, por favor!", suplicavam mentalmente os organizadores. Anotei algumas curiosidades trazidas pelo visitante e resolvi arriscar um questionamento. Talvez uma pergunta fosse o suficiente para iniciar o tão esperado "diálogo", até então, sintetizado em um monólogo. Uma chuva de indagações sucedeu a tensão inicial. Uma única pergunta foi o suficiente para desencadear mais uma hora de discussão. Ao fim da conversa, "ele" estava cercado. Não por inimigos, mas por curiosos, comunicadores ainda famintos pelo saber.

Após as últimas fotos, os últimos agradecimentos, os últimos flashs, "ele" foi liberado para descer em direção à COHAB4, um complexo habitacional que abriga e alimenta os guerreiros mais humildes diariamente. Um local em que a alegria toma conta e os quilos multiplicam-se rapidamente. Na COHAB4, esperou pelo carro. Paparicado por focas e golfinhas, sorriu e esvaiu-se no ar. E seu nome não precisou ser lembrado. E suas palavras, certamente, não serão esquecidas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Algumas explicações

Galera, desculpem não ter atualizado o blog ainda esse mês. Mas tenho duas boas razões (ou desculpas não tão boas assim, como queiram) para isso. A primeira é que comecei meu estágio no Hospital Santa Cruz, na Assessoria de Comunicação, e até pegar o ritmo, fico bastante atucanado. A segunda é que estamos na Semana Acadêmica do Curso de Comunicação da Unisc - Seacom, e faço parte da equipe de cobertura do evento pela Agência A4. Meu papel, além de ser mestre de cerimônia em algumas palestras, é escrever crônicas sobre as noites do evento. Assim, já estão duas crônicas no site da Seacom. Para conferir os novos textos, entrem na sessão crônicas. Espero que gostem. Após essa correria da Seacom, prometo voltar com novos textos. Até lá, grande abraço.

Jovem Foca