quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Das coisas ridículas da televisão

É difícil dizer qual o maior pecado da TV aberta brasileira. Podemos começar com o fato de a Rede Globo ter iniciado e conquistado todo seu prestígio através do apoio do regime militar, e anos depois relembrar a ditadura fazendo a população acreditar que a emissora foi realmente contrária ao governo. Outro ponto negativo vem no apelo de programas expondo brigas de família, deformidades, seminudez. Os Reality Shows, tais como Big Brother Brasil, No Limite e mais recentemente, A Fazenda, transmitida pela Rede Record, também tornam a televisão brasileira um pouco menos nobre. Aliás, A Fazenda foi uma das razões do ataque da Globo contra a Record. Os índices de audiência do programa perturbaram os produtores Globais. Na verdade, já há algum tempo que a Rede do Bispo Edir Macedo vêm perturbando a maior rede comunicacional brasileira. A guerra travada entre as duas emissoras em pleno horário nobre vem dando o que falar e não apresenta esperanças de que uma trégua se dará tão logo. Não há santos ou inocentes nessa briga. E falando em santos, onde está o Sílvio que não entra nessa história? Deve ser mais confortável assistir essa briga de camarote do que se meter na peleia alheia. De qualquer forma o SBT continua com sua fatia no bolo do Ibope, e mesmo que perca a segunda colocação para a Record, deve ser mais lucrativo ficar na sua do que gastar seu latim com acusações e denúncias que não podem ser comprovadas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E a cada domingo...

Dias nostálgicos. Duas palavras que resumem meu final de semana. Palavras que representam dois dias de descanso, de lembranças, de mudanças repentinas de humor. Sábado é um dia agitado. Ensaios, filme, estudos. Domingo, monotonia. Dia de acordar tarde, pois não há nada para fazer. A programação da TV é ruim, encontrar amigos para sair é difícil, principalmente durante o dia. Mas quem disse que dormimos quando estamos entediados? Simplesmente rolamos na cama. Preguiça de estudar o material para as duas aulas do dia seguinte. Desânimo. E o humor desaba. Vontade de matar alguém pelo simples fato de estar nos olhando. E no momento seguinte, alegria, vinda sabe-se lá de onde. Simplesmente alegria. A programação da TV não melhora, mas podemos sair, visitar amigos, tirar fotos ou simplesmente conversar com alguém importante. Pode ser alguém que se vê todos os dias, ou alguém distante. Pode ser até conversar consigo. De alguma forma sempre passa a monotonia. À noite, comer um Xis com os amigos. Andar, sem pressa, até o bar, no outro lado da cidade. Falar mal de quem fala mal de você. Rir de piadas sem graça. Sentar na frente de um banco com os amigos apenas para ver o movimento, e permanecer lá por horas e horas, rindo, conversando, observando cada rosto, cada expressão, cada gesto, ou olhar apenas para seus amigos e amigas que ainda estão rindo e falando besteiras enquanto você pensa na vida. Hora de ir embora. Mas final de semana que vem, quem sabe, nostalgia. E a cada domingo, uma história.

Jovem Foca