sexta-feira, 18 de junho de 2010

Meu primeiro "Jabá"

Sei que o famoso agrado é visto com maus olhos no mundo do jornalismo. Ainda assim, acredito que em determinadas situações, aceitar um jabá não faz mal a ninguém. Pois hoje o recebi pela primeira vez. Passei a tarde fazendo entrevistas para uma matéria sobre ufologia. Alguns já me disseram que é uma pauta morta, idiota, sem sentido e completamente fantasiosa. Para mim, um assunto intrigante e bastante palpável. Pois bem, passei a tarde no Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul. Fiz entrevistas, aprendi sobre o assunto, tomei chimarrão. Após a primeira hora de conversa, ouvindo relatos, tentando entender o foco dos estudos, ganhei uma revista. Não apenas uma  revista, mas a única revista da América Latina que trata o assunto de forma séria, segundo meu entrevistado. O Nome da revista é "Ufo" e a edição que recebi de presente é uma edição especial (nº 39), que fala sobre a Ufologia no período do Fascismo e do Nazismo. Agora me expliquem, como uma revista pode ser usada para "comprar" alguém? Como disse no início desse pequeno texto, não acredito que o jabá sempre seja ruim. É claro que, em muitos casos, uma fonte pode ter a intenção de manipular um repórter, ainda mais se este for alguém inexperiente na arte de reportar.  Mas generalizar é bobagem. Talvez, no dia em que me convencerem que existem pautas mortas, eu entenda também que não devo aceitar jabá. Mas convenhamos, esse dia nunca vai chegar.

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Jovem Foca