quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Música, chuva e lama

Parece piada, mas na chegada do fogo simbólico à Rio Pardo, o que marcou mesmo foi a chuva. A banda marcial na qual toco foi convidada para fazer a abertura da semana farroupilha e receber a Chama Crioula. Sete da noite, todos uniformizados, instrumentos em punho, o ônibus chega. Homens no fundão e mulheres à frente para evitar namoricos entre as crianças. O Piquete fica do outro lado da cidade, mas não demora muito a chegar. Descer do ônibus é complicado, chuva, sapatos atolados na lama. Dentro do galpão, uma hora de espera. As autoridades chegam, os donos dos outros CTG’s da cidade e da região se acomodam enquanto esperam o início da cerimônia. Banda em posição, discursos ao microfone e ouve-se o Hino Nacional, seguido pelo de Rio Pardo. Enquanto a Chama é recebida, tocamos o Hino da Marinha. Prefeito fala, discursa, empolga-se, grita, berra e chora. Hino Rio-Grandense para finalizar. Na saída, sapatos atolados de novo. Calças brancas ficam marrons e, encharcados, voltamos para casa. E na celebração do fogo, a água roubou o papel principal.

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