quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um pouco sobre seriados

Eu sou apaixonado por seriados. É provável que isso não seja uma novidade, afinal, sempre falo sobre essa paixão, e hoje em dia, todos que têm acesso à internet ou TV a cabo, têm uma lista de seriados que assistem religiosamente. Eu também tenho essa lista, e um HD cheio de temporadas por assistir de vários seriados diferentes. Mas o foco do post de hoje não é falar sobre nenhuma dessas séries pelas quais sou apaixonado.

Há alguns meses vi a Rede Globo anunciando uma série com uma proposta um pouco diferente daquelas que sempre lançava. A Globo é famosa pelas minisséries que lança (A muralha, A Casa das sete mulheres, Os maias, Amazônia), principalmente com enfoque histórico. Mas a proposta de "Na Forma da Lei" e de "A Cura", me transmite uma imagem um pouco diferente. Seu conteúdo e formato assemelham-se à seriados, muito mais do que à minisséries.

Meu palpite é de que a Globo percebeu o potencial que estava sendo desperdiçado em seu elenco. Além disso, já faz algum tempo que as duas principais rivais da Globo (Record e SBT) perceberam o potencial dos seriados norte-americanos para aumentar sua audiência. O SBT já investiu em versões traduzidas de "Supernatural" e "Cold Case", dois seriados de sucesso nos canais de TV a cabo. Supernatural está no início de sua 6ª temporada de gravações. Cold Case já finaliza sua 7ª temporada. Já a Record investiu nos seriados "House" (considerado por alguns como o melhor seriado médico já lançado) e "CSI", sucesso absoluto dentre as séries investigativas.

Minha teoria não possui nenhuma base. É apenas a opinião de um viciado em seriados que vê uma mudança de foco na Rede Globo. Meu palpite é de que a Globo passará a investir em seriados nacionais, com enredos inspirados nos já famosos seriados norte-americanos. Uma tentativa de atrair um público cada vez mais jovem. Uma tentativa de recuperar o público perdido para as TVs a cabo e para a internet (principalmente aqueles que gostam de baixar seriados). A expectativa é de que o façam com qualidade. Se vão recuperar audiência, não faço ideia. Mas, ao menos, teremos mais uma opção gratuita de programação com qualidade.

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